Mancarus Destrus - Os livros de Esteros
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Olá pessoal!
Esses dias estou pouco inspirado e não postei nada há quase um mês, então postarei para vocês um trechinho do meu livro: As Crônicas de Fedors. Quem já leu o livro sabe que Esteros é um mundo que sobrevive às sombras do passado. Mancarus Destrus o maior herói que esse mundo já contemplou é o que sustenta a paz entre os povos. Mas nem mesmo as maiores histórias podem amedrontar os vilões para sempre, não é mesmo?
Não falta muito para o segundo livro ser publicado, mas enquanto ele não sai fiquem com um trechinho do primeiro...
—
Trucidei vários inimigos em minha vida, mas minha espada jamais provou o sangue
da realeza. Quando o matar, rei do norte, comerei sua carne e beberei seu
sangue doce, você é um banquete raro e único, e que faz valer a pena todo esse
esforço! — Nalefis se afastou e lambeu a lâmina coberta pelo sangue do rei.
—
Não é digno nem de morrer pela minha espada, quanto mais provar do meu
sangue... Em um primeiro momento
acreditei que havia encontrado um adversário digno e versátil, mas estou
aborrecido, pois tu és fraco e putrefato. Não é digno de pisar
esse solo, nem mesmo em viver neste mundo. Não quero que esse dia seja lembrado
como prêmio, pois não há glória em um inimigo tão desvalorizado.
Girando
ao sentido contrário, o rei jogou seu corpo ao solo e cortou a perna esquerda
do vilão. A perna foi desbeiçada, com um corte profundo que estilhaçou o
osso. O vilão urrou e procurou pelo
inimigo curvando o corpo, mas estava endurecido pela ferida que não lhe
permitia movimentar a perna. Rapidamente o rei apareceu sobre as costas da
criatura e cortou-lhe de cima a baixo abrindo um corte profundo em sua espinha
e nuca. Rapidamente rodopiou e ficou frente a ele, agora Mancarus soprava
também pela boca e voltaram a se encarar em uma distância de dois metros.
Estavam ofegantes e o sangue manchava todo o local.
Alguém
cairia naquele dia e agora era questão de minutos para que seus corpos ficassem
fracos, isso pela grande quantidade de sangue que perdiam e que pintava o solo
esburacado. Foi quando o orc se lançou à própria sorte e investiu
desesperadamente sobre Mancarus, e foram um, dois, três, e no quarto bater de
espadas Nalefis perdeu o seu braço esquerdo, foi decepado majestosamente por
Mancarus. Esse elevou seu corpo forçadamente à frente e manteve-se ainda na
posição de ataque. Contemplando apenas o vilão urrar de dor e cair de joelhos
com sua espada cravada ao solo.
Nalefis
se levanta novamente e ao tentar reação, recebe um segundo golpe no abdômen e
um terceiro nas costas. Agora estava acabado, ensanguentado e sem sua espada.
Todos
aplaudiam e os inimigos começavam bater em retirada. Por outro lado, os
soldados de Mancarus aguardavam o final daquele espetáculo regido por um
maestro determinado e vitorioso. Até que o rei cravou seu aço no coração do
inimigo, torceu sua espada e olhou em seus grandes olhos, profundamente,
parecia dizer “Vá para o inferno maldito
e jamais volte a esse mundo!”
...E
Mancarus venceu a maior batalha de todos os tempos, libertando Naires das mãos
do temível “orc Nalefis”.
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