Olá pessoal,
Para quem leu o primeiro livro de Esteros e gostou, para aqueles que estão aguardando a continuação, a boa notícia é que eu terminei o segundo...
Enfim... tenho As crônicas de Fedors - livro 2 finalizado e reescrito. Mas isso não quer dizer que está pronto para leitura. Mesmo o livro estando escrito tenho planos de publicá-lo apenas no final de 2014, ou início de 2015. Posso dizer que aprendi muito com os erros e, esse livro, só será publicado após muita revisão.
A minha maior preocupação no segundo capítulo foi em dar coerência aos fatos ocorridos no primeiro, o mundo está um caos, agora Fedors terá participação efetiva no desenvolver da trama. Novos grupos serão formados, personagens poucos participativos serão essenciais no desenvolvimento da história, a aventura deve continuar.
Leiam um trecho:
A batalha de Lótus
O sul
19.
O sul
19.
Amanheceu em Naires. O sol despontava no horizonte...
Passaram-se dois dias desde que Fedors se juntou à Vamcast. Na noite passada ele não dormiu, na verdade, ele não conseguia mais fechar os olhos desde quando retornou dos mortos. Fedors era um tipo de criatura enigmática, que soltava pele como se fosse uma cobra trocando a couraça, ele podia fincar uma espada no peito que mesmo assim não sentia dor, seu coração estava num silêncio absoluto, seu sangue coalhou, mas, a sua consciência estava viva, aguçada, e extremamente sólida. Normalmente, existiam horários quase que diariamente, que ele exibia uma tristeza inexplicável, mas que rapidamente passava. Momentos em que se perdia em lembranças confusas e cruéis, então, numa tentativa frustrada de alto cura, parecia ter desenvolvido uma dose alta de meditação. Soldados orcs a mando de Vamcast passeavam em volta dele para observá-lo, mas ele continuava imóvel e seus olhos olhavam sempre na mesma direção, isso, desde quando chegara ao acampamento.
Nas últimas horas, entretanto, observaram que Fedors teve uma crise depressiva, em paralelo, crises eufóricas e algumas tremedeiras, falta de concentração, aparentava dores e sintomas físicos. No entanto Fedors bem sabia; que eram apenas sintomas emocionais. Tudo parecia assustador, inesperado, exageradamente confuso e incoerente. A luta entre o seu lado inconsciente e consciente, era ferrenha, de tal modo, que em alguns momentos viam-no como que olhando de cima para baixo com dificuldades, seus olhos viravam e ele gemia fino. Ele aparentava morrer de frio mesmo quando o sol estava escaldante. No dia anterior sentiu os joelhos fraquejarem e tinha medo de cair enquanto andava ou estava em pé. Fraquezas e confusões mentais o atordoavam o dia todo, sentia um enjoo terrível, suava frio, sim, ele ainda suava... Enfim, era tudo tenebroso e assustador.
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