O portal de Oriun - em breve
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Olá pessoal!
Hoje quero mostrar para vocês mais alguns trechos do meu livro: O portal de Oriun. Esse livro estou escrevendo desde o começo de 2013. É uma história totalmente inédita e não faz parte d' os livros de Esteros. Previsão de lançamento fim de 2014 - início 2015.
O portal de Oriun, é uma história principalmente baseada nas mitologias nórdica e grega, com participações de deuses, como: Hades, Poseidon, Loki, Zeus, Cronos, Gaia, etc.
Citação:
“Um mundo, suas crenças, seus treinamentos, um rei e sua família. O poder apresentado de uma forma verdadeira: afinal não importam suas armas, e sim suas verdadeiras intenções”.
Sinopse:
Em um mundo; onde a magia existiu de verdade, onde a paz e igualdade antes jamais abalada. Um tirano ergueu-se dentre as trevas, com ele veio à sede pelo poder a qualquer preço. Alianças foram abaladas, vidas sacrificadas, batalhas travadas - a supremacia benéfica deixou de existir. A ganância de Zarc se alastrou infinitamente, até mesmo as crianças eram obrigadas a integrar os seus exércitos. A terceira parte de Orion havia sido devastada completamente. Após 15 anos de tormenta, a esperança ressurge novamente - renasce, junto aos filhos de Egoz.
Leiam uma parte:
Decisões
Em poucos minutos todo o grupo estavam assentado numa
enorme mesa de mármore, era um salão enorme com altura de cinco metros, o teto
como o de uma catedral, O revestimento da fachada e do interior é de pedra
de lioz. A fachada é austera e monumental, dividida em cinco módulos verticais
separados por pilastras. Nos três módulos centrais se abrem portas coroadas por
frontispícios onde há nichos para estátuas. Acima delas se abrem pequenas
janelas. No nível superior, separado por uma larga cornija, há cinco janelas
também coroadas por frontispícios, mas de menores dimensões. O último nível é o
do frontão, vazado por uma janela quadrada, e ladeado por duas grandes volutas.
Toda a arquitetura é cheia de ricos ornamentos de damasco branco e roxo, veludo
verde e carmesim, todos com tela d'ouro; tem uma estátua de prata no centro, um
grande elfo moldado com um arco nas costas e uma espada de ouro, aquele é
considerado como o Deus elfo de Lorim, o primogênito dos elfos.
A mesa estava farta e a cada minuto elfos
traziam bebidas e comidas, um grande javali assado com batatas se destacava no
centro, havia aves e muitas frutas.
Rubem mordeu um pedaço de coxa de ave e começou a mastigar
de boca cheia, encheu uma enorme caneca de hidromel e se fartou.
— Sabe por que eu nunca iria descobrir que você é um elfo? —
Pergunto Jesse o encarando.
— Por quê? — Indagou Rubem.
— Porque nunca vi um elfo comer carne e tomar cerveja.
— Força do habito — disse ele — me acostumei com isso.
— As coisas mudaram por aqui também! — Falou Eliedan e
puxou a outra cocha — Comemos o que os deuses nos oferecem.
Muitos comiam frutas e tomavam refrescos naturais, mas os
elfos mais velhos pareciam ter desenvolvido hábitos peculiares com o passar dos
anos.
Quando todos se fartaram Eliedan os convidou para a sala do
trono, onde aconteciam reuniões e debates. Rubem explicou ao grupo toda a sua trajetória,
falou sobre a morte de seus familiares e sobre a importância de libertar Oriun
das garras de Hades e Zarc. Rubem dissera que a paz não é só ausência de
guerra. Segundo ele a guerra é inevitável porque muito mais forte do que o
imperialismo é à força da democracia no mundo inteiro. A guerra contra a
tirania está viva na memória dos povos que sofrem suas terríveis consequências.
Além disto, à frente das forças que lutam pela paz no mundo inteiro está o
grande e poderoso clã dos elfos, dos homens, e dos anões. É preciso uma união,
a política de paz é forte, um estímulo para todos os que lutam contra a tirania
sanguinária dos deuses. “Não, a guerra
não é inevitável, mas se soubermos lutar contra ela, se compreendermos o perigo
iminente que nos ameaça e que todos os sacrifícios que fizermos agora para
impedir seu desencadeamento nos pouparão da desgraça maior de um novo
apocalipse. Não tenhamos dúvidas; às feras de Hades serão os piores pesadelos
para todos os povos caso não se unam e lutem contra esse demônio”.
Rubem propôs
uma nova aliança entre os povos de Oriun, a ordem deveria ser restabelecida.
Ele mesmo sabia que essa guerra não terminaria tão fácil. Zarc não era o grande
inimigo, mesmo que tenha herdado grandes poderes ainda era um mortal e vencê-lo
não poderia ser impossível, mas Hades é um Deus imortal e para destruí-lo precisarão
de todas as forças possíveis.
Ali naquele
enorme salão eles tinham dois mapas e o elo não estava destruído, um rei elfo
possuía seu mapa, Atenéia tinha novamente Erillian: o rei dos elfos se revelou... Agora não vagaria mais disfarçado, o
rei retornou e lutará pelo seu povo, pelo seu mundo.
Naquele
salão havia dois príncipes herdeiros de Lorim, Alex e Alexandre possuidores do
segundo mapa, sim em suas veias corriam o sangue real de Egoz e de hoje em
diante tomariam frente ao exército dos homens. A nova ordem renasceria e os
reis convocariam novamente seus guerreiros.
Entretanto,
faltava-lhes o mapa de Tufor e o rei Begnor era a vergonha da aliança, revivê-la
novamente dependia da coragem e o surgimento de um novo rei. Entretanto a
linhagem dos anões estava despedaçada, não há um príncipe herdeiro do trono de
Tufor, e se existir um, deve estar morto ou desgarrado de seu povo.
Rubem propôs
a Jesse que o acompanhasse até as terras de Tufor, procurariam pelo descendente
de sangue, ele seria trazido junto a eles e o mapa deveria ser entregue
novamente ao seu verdadeiro dono. E só existia um jeito de devolvê-lo:
destruindo Zarc o seu atual possuidor.
Apesar do
discurso e tantas explicações Jesse não estava decidido a continuar aquela
jornada. Prometera pensar no assunto e naquela noite se embebedava sem
intervalos. A noite continuava festeira e os elfos recebiam seu rei e o grupo
com grande euforia. Os risos e aplausos ecoam aos ouvidos de todos e as
dançarinas divertiam o povo.
O espetáculo
percorria à noite toda e tudo era alegria, até que entrou o bobo da corte, era
um elfo de porte magro, cabelos falhos e olhos branquejados, era velho e sábio,
narrador e poeta, e sempre era consultado quando os reis precisavam de
adivinhações e conselhos.
Ao entrar o salão o velho adivinho estirou o
pé direito, descalço, e com a cabeça fez um movimento suave como numa dança de
ventre, parou bruscamente o corpo e ficou ereto, cofiou a mão direita no bolso
e retirou um frasco com um líquido azul. Lançou ao solo e uma fumaça cinzenta
cobriu o local parcialmente. De repente, começou uma narrativa frenética:
Continua...
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