RSS Feed

Esteros - As parábolas de Tanantos

Posted by Aldemir Alves


Olá, bom dia leitores!

Como o primeiro capitulo de Esteros já foi publicado e muitos leitores leram e gostaram, eu estou preparando a publicação do segundo: "O inicio da esperança". Já tenho a capa do livro finalizada, o livro esta passando por revisões, espero publicá-lo no ano que vem 2013. Este segundo capitulo é focado em Andor, o irmão caçula de Vamcast. 

Em o inicio da esperança muitas coisas serão reveladas, personagens poucos explorados no primeiro livro terão um grande destaque, ex, Morteros, Anaquel, Miguel, dentre outros. Quem já leu o 1° capitulo, se prepare porque Esteros - O inicio da esperança, vem por ai...



Trecho do livro:

As Parábolas de Tanantos

Depois do desastre ocorrido na família Destrus, Tanantos o treinador de esgrimas se lamentou pelo ocorrido. Sofreu por ver o seu aluno mais dedicado se transformar em um assassino. Tanantos via um grande futuro em Vamcast.

Lamentáveis foram àqueles dias, em que foram anunciadas as mortes de Mussafar, Zinza e Fastouros. Jamais a vida dos Naireanos foi ameaçada desse modo. Vamcast se tornou um homem impiedoso, feria e matava quem ousava atravessar o seu caminho. Tanantos por sua vez percorria as redondezas de seu acampamento, auxiliava e oferecia conforto às pessoas necessitadas.

Nas redondezas do acampamento, Jiuty, os orcs de Vamcast há dois dias aprisionavam os homens e feriam seus familiares. Uma espiã a mando de Tanantos cavalgava naquelas redondezas, a fim de evitar o domínio dos orcs, nos acampamentos de seus compatriotas. A mulher salta de sua montaria, caminha e debruça seu corpo sobre uma pedra, onde se podia observar com segurança as redondezas. Usando um binóculo de fabricação artesanal, observa os inimigos dominarem um de seus acampamentos. Após observar a conquista inimiga, parte em direção a Jiuty, com a intenção de avisar Tanantos sobre o ocorrido. 

Montada sobre o lombo de um lagarto cinzento adentrou ao acampamento. O réptil caminha em grande velocidade, passando por todos os soldados que guardam o local. Após adentrar os aposentos de Tanantos, a mulher se retira sobre o lombo da criatura, se aproxima, da cabana do espadachim. 

Se prostrando diante dele, em poucas palavras avisa-o sobre o ocorrido: 
— Meu senhor, eu contemplei devastações muito próximo a nos, uma aldeia ao leste acaba de ser evadida. O fogo se propaga sobre as casas e se alastra por todos os acampamentos...

Tanantos estava de costas próximo à fogueira, que queimara incessantemente, mantendo o local em temperatura aconchegante. Lançando mais um tronco na grande lareira,  — sem se virar — responde as palavras da guerreira: 
— Agradeço pela sua dedicação mulher, alerte os demais guerreiros sobre o ocorrido e me aguardem do lado de fora. Juntarei-me a vocês em poucos minutos. — Tanantos tomou sua armadura, vestiu-se completamente. Por ultimo fixou os protetores de braço até ficar frente a sua espada. A lâmina poderosa era de longa espessura, forjada no puro aço, com detalhes em bronze nos gumes, e ouro no punho. 

Tanantos se vestiu e saindo para o lado de fora, da cabana, montou o seu cavalo de plumagem branca e pelos cinzentos. Bateu as rédeas e cavalgou até o grupo. Do lado de fora havia trinta soldados o aguardando, junto à guerreira que o alertou sobre a invasão nas proximidades:
 —Vamos, já estou preparado! — Advertiu o espadachim.

A guerreira cavalgou há frente, conduzindo o grupo rumo aos invasores. Tanantos mantinha sobre seus olhos uma seriedade inabalável, matinha postura de superioridade e parecia pronto para enfrentar os inimigos. 

Quando marcharam a uma distância em que se podia manter uma boa visibilidade  contemplaram o fogo, que consumia todo o local. O vilarejo parecia desértico. O grupo avança em galope adentrando o local. Ao longe, observam a ultimá estrada de terra. 

Tanantos contemplou duas dezenas de orcs assassinos. Eles aprisionavam os homens, prendias seus pés e braços com enormes correntes. Pretendia leva-los como escravos:
—Vejam, são os invasores! — Murmurou a guerreira.

Tanantos saltou de sua montaria, lançou seus pés contra o solo seco. Retirou o sabre cromo da bainha, o sol refletiu sobre sua espada, seus cabelos negros até a cintura, foram arremessados pelo vento, deixando amostra a sua expressão de fúria. 

Os inimigos percebendo se armam e vieram contra si. Uma batalha se travou, o espadachim mantinha postura majestosa frente aos inimigos, girando o seu corpo em várias direções; decepava braços, pernas, cabeças e não parecia precisar de ajuda.

Os demais guerreiros sequer entraram em combate, pois Tanantos venceu os vinte inimigos em questão de poucos segundos: 
— Bárbaros malditos, covardes! Não são tão perigosos contra alguém preparado para lutar! — Após matar todos os inimigos levou o aço até a bainha, guardou sua espada, que ainda estava manchada com o sangue inimigo. — Enterrem os corpos dos mortos, ajudem os homens que ainda se mantém com vida! Retornaremos a Jiuty, imediatamente...

"""Os inimigos se aproximavam mais e mais, não parecia haver limites contra a tirania de Vamcast. Porém Tanantos era sábio e sentia que alguém estaria por vir. Um herói precisaria surgir, a esperança jamais deveria sucumbir"""...

4 comentários:

  1. Anônimo

    Um trabalho gráfica de primeira para as capas!!! Mais um sucesso a caminho!!!

  1. Aldemir Alves

    Oi Junior, rs, obrigado pelo elogio!

    Essa capa eu criei simbolizando a esperança dos homens, seria uma rebelião contra o vilão, Vamcast!

  1. Unknown

    oi Aldemir! resenhei o seu livro lá no meu blog
    http://blogandocomnerds.blogspot.com.br/2012/10/ma-ra-vi-lho-so-os-livros-de-esteros-do.html

  1. Taty

    Olá ainda não li o primeiro mas pretendo ler logo e o que me chamou a atenção foi a capa que é linda e continua com a mesma qualidade no segundo livro

    bjos e sucesso

Esteros livro digital