Boa tarde,
Nesse post quero compartilhar com todos a minha felicidade; em poder afirmar que a minha série está encaminhada, tudo está dando certo e com toda a certeza: isso vai se prolongar até que todos os meus livros estejam publicados.
O livro 1º da série já está pronto para ser impresso com o novo selo editorial, A SELO JOVEM, aguardamos apenas o ISBN da nova editora. O início da esperança já foi finalizado e encaminhado para impressão, em breve os exemplares estarão em minhas mãos e as vendas liberadas.Porém para quem pretende comprá-lo o quanto antes, a Saraiva ainda têm livros em disponibilidade: Produto em estoque.
Basta entrar no site da livraria, clicando aqui:
Quando olho para trás eu vejo como as coisas vão bem e fico muito feliz por isso, mas eu quero mais!
Agora nesse momento, escrevo e lapido o próximo capítulo de As crônicas de Fedors, o livro provavelmente será publicado entre o fim de 2013 e início de 2014, mas quero que ele esteja pronto bem antes disso. A história está chegando em um ponto, em que os personagens: Fedors e Salazar, já criaram um vinculo afetivo, existe uma amizade surgindo e os sentimentos estão a flor da pele. Esse livro 3° da série, intitulado de: As crônicas de Fedors - A verdade será revelada, entregará ao leitor o xeque - mate da trama, Fedors revelará a sua identidade e tudo fará sentido. Eu como autor da série, gosto muito desse 3° livro!
Abaixo eu posto o primeiro capítulo de: A verdade será revelada, como em todos os livros anteriores, a narrativa se inicia com um diálogo entre Fedors e Salazar:
As
crônicas de Fedors – A verdade será revelada.
1.
Passaram-se três noites e três dias...
Fedors,
a cada dia, aprecia mais a presença de Salazar. O diálogo entre os dois amigos
segue em ritmo, impressionante. Os acontecimentos na família Destrus, foram lamentáveis,
obviamente, esse foi o último comentário proferido pelo viajante sem destino.
Pela
quarta vez a lua ecoa ao horizonte, os pernilongos e demais mosquitos
sanguessugas, voam desorientados pelo forte cheiro, expelido pelo cachimbo de
Fedors. Salazar estava nesse momento:
há vinte e uma horas sem dormir, as olheiras sobre seus olhos eram visíveis ao
Undead. Percebendo a exaustão do amigo, Fedors, dispensa-o para que descanse um
pouco — por hora, sugiro que descanse um pouco, meu amigo. Assim que saciar
suas necessidades; eu voltarei a lhe contar a minha estória...
Salazar
bocejou, em seguida se deitou, esticando as pernas — sim, realmente! Nas
últimas horas, me perdi em suas palavras, receio que - me esqueci das minhas necessidades
humanas. — Responde Salazar, com aspecto de cansaço.
O
Undead firmou seus olhos sobre Salazar, rangeu a testa, intrigado, perguntou: —
Hum, não deixei de notar o jeito em que se refere à vida “humana” por acaso
sente-se mal sendo mortal? — Pergunta Fedors, perturbado com o modo em que
Salazar, refere se as suas necessidades diárias.
—
Salazar Sorriu — Perdoe-me mais uma vez, por minhas palavras um tanto
desatentas. Talvez seja o sono que está me deixando desorientado... — Agora
Salazar estava deitado de frente, com os olhos fixados no céu, apreciava as
estrelas.
Fedors
percebe nesse instante que Salazar se distraiu e aparenta não dar mais atenção
as suas palavras. Pausando a conversa, leva sua mão direita ao bolso, retira
mais um punhado de fumo e coloca no cachimbo, logo em seguida, responde — talvez
sim... Ou talvez esconda alguma coisa sobre seu passado, e queira dividir
comigo? — Nesse momento Fedor volta a focar seu olhar sobre Salazar, de algum
modo, desconfia que o viajante esconda algo sobre sua origem...
—
Não!... Respondeu-lhe Salazar, sem olhar em seus olhos.
—
Não? O que quer dizer com “Não”?! — Pergunta Fedors.
Salazar
virou o rosto em direção a Fedors, voltou a sorrir, com os olhos pequenos de
tanto sono, respondeu-lhe:
— Não tenho nada a contar-lhe sobre mim, que
já não saiba. Sou apenas um viajante que deseja mais uma noite em sua
companhia. Dormirei por algumas horas, assim que restabelecer as minhas
energias: voltarei a apreciar a sua história... desejo ouvi-la até o final,
mesmo que seja lamentável. — Afirmou Salazar, quase que já pregando os olhos de
tanto sono.
Fedors
fez cara de surpreso, desta vez respondeu em voz alta, e muito rapidamente — lamentável?!
Mas ainda nem terminei de contá-la a você, como presume que seja lamentável?
Salazar
adormeceu e nem sequer ouviu as ultimas frases de Fedors, que o contemplou por
alguns minutos. Levantando-se caminhou em sua direção, levando suas mãos
tocou-o, deixando seu corpo descansar sobre o tronco da árvore. Virando-se
retirou um lençol e forrou sobre a grama que pisava. Apalpou novamente o corpo
adormecido de Salazar, chacoalhou a cabeça em sentido horário, parecia confuso.
Mas deitou-o sobre o lençol e o deixou repousar.
E
Fedors, continuou a fumar o seu enorme cachimbo prateado, em seus pensamentos
imaginava quem poderia ser aquele homem, alguém que seguia fissurado em sua
história, uma pessoa especial que doou a ele todo o seu tempo e nem sequer se
amedrontou com a forma horrível e desfigurada que se encontrava.
Já não mais importa
quem seja ele, agora, Fedors o acolheu como amigo...
No
outro dia, muito cedo, exatamente às seis horas da manha, Salazar desperta de
mais uma tranquila noite de sono. Levando seus braços ao alto, boceja, abrindo
aos pouco os olhos, e contempla Fedors sentado no mesmo local de sempre.
—Bom
dia! – Disse Fedors ao seu amigo.
—
Bom dia, digo eu! – Responde Salazar com um enorme sorriso de otimismo.
—
Teve um bom sonho?
—
Sim tive, sonhei que estava em um lindo lugar e a grama era linda, as pessoas
eram doces e prestativas. Os animais pastavam em grandes pastos fartos de
vidas, quando finalmente estava convencido que aquilo era real, voltei a
acordar. – Responde Salazar viajando em seus pensamentos.
—
Sonhar...! Isso é o que mais me faz falta depois da imortalidade. Eu daria tudo
para poder voltar a sonhar, sentir meu coração pulsar, sentir mais uma vez fome
e poder saciá-la, eu daria tudo por isso...
—
Nem tudo pode ser pra sempre, meu amigo, nem mesmo a imortalidade. Acredite na
superação que um dia poderá voltar a contemplar a felicidade. — Responde Salazar desejando novamente o
sorriso de Fedors.
—
Não! mas no meu caso não dá mais. Eu vendi a minha alma ao próprio demônio,
tenho certeza de que ele não ira voltar atrás na sua aquisição. — Fedors após
responder essas palavras, deixa uma lagrima escorrer dos seus olhos enrugados,
que segue até a face descomposta.
Naquele
momento não existiria palavras para consolá-lo, a sua tristeza era aparente aos
olhos do amigo, agora Salazar teria que escolher muito bem as suas próximas
palavras.
Mas como aquele homem
de aparência tão pavorosa pode ter um coração tão puro? Salazar
estava surpreso, e ao mesmo tempo triste com aquela situação: — Por favor, não
chore... Por - acaso, poderia voltar a
narrar a sua história? — Sussurrou Salazar, com o coração em pedaços, afinal,
era incrível poder ver aquela criatura de aparência tão monstruosa, possuir um
coração tão puro.
Fedors
levou vagarosamente seus dedos esqueléticos até seu olhos, lançou suas lagrimas
contra o solo, — Desculpe-me pela minha recaída, pois me perdi em minhas
tristes lembranças. Voltarei a narrar novamente a você a minha história, mas
preste muita atenção: porque a partir de agora, muitas coisas serão reveladas!
2 comentários:
Gosto muito dos livros e do blog, quero muito ler os livros de esteros.
Postar um comentário